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Acolher o conflito

  • Foto do escritor: Tamires Santana
    Tamires Santana
  • 20 de dez. de 2024
  • 1 min de leitura

Nem tanto para as mentes que encontraram a paz, mas sim para aquelas que neste instante se sentem saturadas com a interação onipresente chamada conflito.


Conhecido como treta, o conflito eleva os pensamentos íntimos e os projeta para o exterior, muitas vezes, e infelizmente, em cima do outro. Entre o conflito e a paz, o que pode levar gerações, existe a oportunidade de se deparar com pensamentos, sentimentos e energias ocultas, as quais, estavam adormecidas.


A forma como lidamos com ele depende da maturidade ou da fase em que estamos. Enquanto indivíduos, não tem a ver com a idade. A idade traz mais experiências, certamente, mas não garante sabedoria e paciência, muito menos a atitude em melhorar-se. Enquanto coletivo, o ambiente favorece padrões de comportamentos e respostas automatizadas, mas conformar-se ou rebelar-se é uma escolha individual.


Para o povo Dagara (Burkina Faso), segundo a filósofa africana Sobonfu Somé, o conflito para a sua cultura “é uma maneira de promover a aproximação em sua vida íntima com as outras pessoas. Sem conflitos, uma comunidade está fadada à estagnação e, por fim, ao desaparecimento. Sendo ele, portanto, o balizador de uma comunidade.”


Portanto, da próxima vez em que estiver em um conflito, acolha-o. O que é o conflito se não uma excelente oportunidade para enxergarmos as nossas limitações?


Tamires Santana

Assessoria de Comunicação para HEFC

 
 
 

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